quinta-feira, 18 de novembro de 2010



Metade Ideal
Amei-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio
Porque tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi contigo que o silêncio, as vêzes é de ouro
Na tua quietude descobri mais um tesouro
E na tua disciplina, a sábia voz de um pai ou um irmão.
Amei o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso
Amei o teu recato, a tua prudência e até a tua timidez
Amei o teu jeito único
E mil vêzes eu te amaria outra vez.
Humana, também amei o invólucro que aninha teu ser
E assim, amei teu corpo, teus olhos, teu cheiro
Amei em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer.
Já não questiono se tua ausência é um bem ou um mal
Apenas submeto-me passiva, ao traçado do meu destino
Que aparta-me de ti e priva-me da minha
METADE IDEAL

Autor Desconhecido

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